O projeto Tamar recolheu as tartarugas e aguarda o momento apropriado para lançá-las ao mar Foto: Projeto Tamar
Até agora, 800 filhotes de tartarugas marinhas deixaram de ser lançadas ao mar pelo Projeto Tamar, em Sergipe, devido às manchas de óleo que apareceram na costa litorânea desde o início de setembro. O coordenador do Projeto Tamar, César Coelho, disse que esse número se refere às tartarugas que eles conseguiram capturar, mas outras, cuja quantidade ele não tem como informar, foram para o mar.
“Recebemos mais ninhos esta manhã e não contabilizamos ainda”, disse César Coelho, que aguarda mais informações para depois decidir se as tartarugas vão para o mar ou continuam no Projeto Tamar. “As equipes estão atentas acompanhando o movimento das manchas de óleo e aí decidiremos qual a melhor alternativa para os filhotes”, completou o coordenador.
Ele se refere aos técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Petrobras, Administração do Meio Ambiente (Adema), órgão do Governo de Sergipe, e a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), da prefeitura de Aracaju. Todos estão empenhados na limpeza das praias e do mar em Sergipe.
Somente o Projeto Tamar está trabalhando com cerca de 100 pessoas, que estão atuando desde a foz do Rio São Francisco, em Brejo Grande (SE), até o município de Esplanada, na Bahia, num total de 250 quilômetros. “Nós trabalhamos com esse pessoal, mas nosso serviço é o monitoramento das tartarugas à noite e acompanhamento dos filhotes. Não temos como ver todos os ninhos e muitas tartarugas ao nascerem, vão para o mar”, explicou.
De cada mil filhotes de tartaruga lançadas ao mar, um chega à idade adulta, devido aos predadores naturais. “Mas o maior problema é a ingerência humana, que traz um prejuízo muito grande. Temos trabalhado bastante para acabar com as mortes das tartarugas da espécie Oliva, vítimas do arrasto do camarão”, comentou.
O presidente da Associação dos Engenheiros de Pesca, Anderson de Almeida Santos, disse que os pescadores dos litorais norte e sul de Sergipe estão tendo prejuízos, pois os materiais de trabalho deles estão sujos com óleo cru. “Os pescadores já pegaram, também, peixes manchados de óleo. Esse problema vai ter um impacto muito grande nas comunidades de pesca”, frisou. “Ainda não temos a dimensão deste prejuízo”, completou.
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