Categorias: Cidades

Manchas de óleo não avançaram em alguns Estados, diz Marinha

Compartilhe:

O contra-almirante Alexandre Rabello de Farias, chefe do Estado Maior de Operações Navais da Marinha, disse hoje, em Aracaju, que no Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Pernambuco não houve avanços de manchas de óleo e que considera a situação estável. Ao se referir à Bahia, ele citou a situação de Abrolhos onde fragmentos de óleo foram encontrados e está sendo monitorada, enquanto que no litoral sergipano se constata redução. Em Alagoas ainda há vestígios.

O contra-almirante Rabello fez um balanço das operações da Marinha

O almirante Rabello reuniu representantes de diversos órgãos, numa entrevista coletiva na Capitania dos Portos de Sergipe, para divulgar um balanço das atividades. Estas pessoas estão trabalhando desde o final de agosto para minimizar os danos da catástrofe ambiental que atinge todo o litoral nordestino e agora segue para o Espírito Santo.  “O primeiro registro ocorreu na Paraíba, no dia 30 de agosto”, recordou-se o almirante, ao ressaltar que, até o momento, 466 localidades de 10 estados foram afetadas e recolhidos 4.800 toneladas de óleo e areia.

As manchas de óleo apareceram em praias do Espírito Santo  e, tanto as prefeituras como a Marinha, além de órgãos ambientais daquele Estado, estão atuando firmemente para evitar transtornos maiores. Mas,  mesmo assim, o almirante Rabello explicou que ainda não é possível dizer  se surgirão ou não  mais manchas de óleo. Segundo ele, o  país vive uma situação inédita com esta tragédia ambiental.

Ao se referir às investigações que estão sendo feitas pela Marinha e Polícia Federal para identificar a origem do óleo, o almirante Rabello disse que todas as possibilidades ainda estão sendo estudadas como derramamento acidental ou proposital, operação de transferência de óleo de navio para navio (ship to ship) e até mesmo naufrágio de navio petroleiro.

Indenizações

O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Sergipe, Haroldo Araújo Filho, afirmou que, ainda neste mês de novembro, as marisqueiras (catadoras de mariscos) e pescadores que foram prejudicados com as manchas de óleo receberão, por dois meses, um salário mínimo. “Esse não é um pagamento de defeso”, frisou.  Uma medida provisória foi assinada pelo então presidente em exercício, Davi Alcolumbre, durante visita a Sergipe no dia 23 de outubro passado.

Já o representante do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Erik Santos, afirmou que cerca de 153 animais foram contaminados na região de Sergipe, sendo 87 tartarugas marinhas. Ele ressaltou que desde o surgimento das primeiras manchas de óleo ICMBio vem fazendo monitoramento, e estudos mostraram que não foi localizado vestígio a partir de 20 metros de profundidade.

 

 

Compartilhe:
Antônio Carlos Garcia

CEO do Só Sergipe

Posts Recentes

Ausência presente: O caminho para uma sucessão eficaz nas empresas médias

  Por Juliano César Souto (*)   sucessão nas empresas familiares de médio porte é…

2 horas atrás

Bolsonaro é preso preventivamente

  O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a…

19 horas atrás

Banco do Nordeste integra o Fasc com palco especial

O Banco do Nordeste (BNB) integra a programação da 40ª edição do Festival de Artes…

2 dias atrás

Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda

  Cerca de 249 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências…

2 dias atrás

José Rollemberg Leite Neto — serenidade e inteligência na Academia Sergipana de Letras

  Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos (*)   primeira vez que trocamos algumas palavras foi…

2 dias atrás

Orquestra Sinfônica de Sergipe celebra Dia da Consciência Negra no TTB

  A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) realizou, na noite de quinta-feira, 20 de novembro,…

2 dias atrás