sexta-feira, 19/04/2024

Livro conta história da Fundação Pedro Paes Mendonça

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Foi lançado no início da noite de ontem, 30, no povoado de Serra do Machado, no município de Ribeirópolis, o livro “A Serra e sonho, uma breve história da Fundação Pedro Paes Mendonça, escrito pelo jornalista Ivanildo Sampaio. O lançamento foi na quadra poliesportiva da escola Cebapm. Mais cedo, durante um almoço no Restaurante Ferreiro, no shopping Riomar, o empresário João Carlos Paes Mendonça,  presidente do grupo JCPM, disse que aquele era um resgate histórico sobre a fundação que leva o nome do seu pai.

Há 28 anos, uma inquietação dos filhos de Pedro Paes Mendonça deu início a um dos mais relevantes projetos sociais existentes hoje no País. Era desejo do patriarca da família Paes Mendonça poder ajudar os seus conterrâneos do povoado da Serra do Machado, no município de Ribeirópolis, interior de Sergipe. Infelizmente, o comerciante não conseguiu fazer isso em vida, mas seu desejo inspirou os descendentes que deram corpo à sua vontade.

A Fundação teve como primeiras iniciativas o acolhimento aos idosos. Hoje, o Lar Dona Conceição, nome dado ao local, abriga cerca de 50 idosos, e está inserido em uma série de ações contadas no livro. As iniciativas vão desde educação integral para crianças e jovens dos povoados da região, passando por moradia, clínica médica, geração de renda, programas culturais, além de apoio à infraestrutura do povoado.

Toda essa história é permeada com imagens antigas. É possível ver fotografias dos primeiros projetos, da inauguração do Lar, das Irmãs Hospitaleiras – grandes responsáveis pela implantação do atendimento no Lar Dona Conceição -, das primeiras inaugurações de rodovias, dos grandes amigos que atuaram em favor do projeto, como o ex-governador de Sergipe, Albano Franco.

“Meu pai tinha o desejo de ver as pessoas do local onde ele nasceu receberem assistência. Ele não se conformava com essas pessoas desassistidas. Começamos com aqueles que consideramos mais vulneráveis à falta de assistência que são os idosos. E com o passar dos anos o trabalho da Fundação foi crescendo. Hoje, temos também uma preocupação grande com os jovens. Queremos que eles tenham novas perspectivas”, comenta o presidente da Fundação, João Carlos Paes Mendonça.

Além das imagens com resgate histórico, a publicação conta com um espaço central todo dedicado a fotografias das ações como são realizadas hoje. As fotos atuais são dos fotógrafos Heudes Régis e Hélia Scheppa. O livro tem uma edição especial, com uma caixa que remete ao material usado em mercearias como a do comerciante e patriarca Pedro Paes Mendonça. A segunda parte, que é o livro, já em cor, é o reflexo da realização do sonho. O projeto gráfico foi feito pelo designer Ricardo Gouveia de Melo.

A Fundação Pedro Paes Mendonça beneficia cerca de 2,5 mil pessoas. Foi ganhando corpo ao longo dos anos a partir da necessidade dos moradores que, como muitas cidades pequenas do País, eram carentes de escola, atendimento médico e até mesmo de apoio para o desenvolvimento da agricultura familiar. A Serra do Machado é um povoado de cerca de 500 casas, inserido no município de Ribeirópolis, interior de Sergipe. Tem sua economia baseada na agricultura familiar, no pequeno comércio e conta com uma unidade fabril da Estrela. A fábrica de brinquedos utiliza um galpão da Fundação. O objetivo com esse aporte foi beneficiar os moradores com a geração de emprego.

Autor – Ivanildo Sampaio, jornalista profissional, é pernambucano, de São José do Egito. Bacharelou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Católica de Pernambuco, turma de 1966. Começou sua carreira jornalística ainda no primeiro ano da Universidade, como estagiário na Sucursal Nordeste da Editora Bloch, que editava as revistas Manchete, Fatos & Fotos, Ele & Ela, Pais e Filhos, Desfile e muitas outras.

Recém-formado, foi contratado pelo Jornal do Commercio, onde foi Editor Regional, colunista e Editor da Primeira Página. A convite da Bloch, voltou para a Sucursal Nordeste da Editora e logo depois foi transferido para a matriz, no Rio de Janeiro. Durante quatro anos foi repórter itinerante da Revista Manchete, cobrindo especialmente as regiões Norte e Centro Oeste do País. No Rio, foi ainda redator e produtor de programas da TV Educativa e da Radio MEC, repórter free-lancer da Agência Efe e do Diário de Barcelona (Espanha), redator de agência de propaganda.

Em 1975 regressou a Pernambuco, onde foi Editor de Economia e da primeira página do Diário de Pernambuco; trabalhou seis anos na TV Globo Nordeste, como chefe de Redação e Editor de Telejornais; prestou assessoria e consultoria a instituições públicas e privadas, entre elas o Sistema S e a Secretaria da Fazenda do Estado. Em 1987 assumiu a redação do Jornal do Commercio de Pernambuco, onde permaneceu por 29 anos. Hoje, é coordenador do Comitê de Conteúdo do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação.

 

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