Por Valtênio Paes (*)
A atual localização de Israel como Estado Independente se formou no pós-Segunda Guerra mundial quando tratados internacionais permitiram a criação Estado de Israel em contrapartida ao genocídio judeu praticado por Hitler. Por força de tal ação, muitos judeus que mantiveram suas tradições culturais e religiosas, noutros países, passando de geração em geração, voltaram a residir na região da Palestina, denominada, na origem, pelo então império romano.
O governo de Benjamim Netanyahu resolveu massacrar a população de Gaza com armas ou impedindo a alimentação, chegando ao cúmulo do genocídio de matar de fome quatro pessoas por dia. Cerca de 80% das casas e 50% dos edifícios foram destruídos nos ataques movidos pelo governo de Israel nos últimos meses.
Até o século XX, ocupavam a Palestina aproximadamente 432 mil muçulmanos, 57 mil cristãos e 43 mil judeus . Após a Segunda Guerra Mundial, foi criado o Estado de Israel em parte da Palestina. Esse fato ensejou várias guerras entre israelenses e árabes muçulmanos, sempre por disputa de espaço territorial.
Os governos israelenses pretextam a expulsão dos judeus pelo Império Romano para expulsar a população de Gaza. Na verdade, querem mais espaço e dominar região geopolítica estrategicamente. Neste toar, negam todos os princípios do Judaísmo e do Cristianismo, praticando genocídio com armas e matando a população de fome.
O Judaísmo, religião dos israelenses — menor religião monoteísta no planeta, com dois milhões de seguidores —, propaga justiça, ética, compaixão, solidariedade, responsabilidade social na construção de sociedade mais justa. Já o Cristianismo surgido entre os judeus, maior religião monoteísta no planeta com mais de dois bilhões de seguidores propaga resumidamente: “amar ao próximo como a ti mesmo”. Muitos adeptos estão maculando seus respectivos princípios.
Aqueles que matam ou apoiam com armas e fome a população de Gaza encurralada, não tendo para onde ir, contraditoriamente, usam o Antigo ou Novo Testamento como livros sagrados. O povo de Gaza está condenado pelo governo judeu à morte pela fome, sede e armas. Pasmem, há pessoas que apoiam o genocídio usando o nome de Deus. Assim maculam o Cristianismo e Judaísmo.
Até fins de agosto mais de 62.000 pessoas foram assassinadas, 80% de Gaza está em ruínas, criança, mulheres e homens morrem de fome e sede nos escombros ante o genocídio do governo judeu liderado por Benjamim Netanyahu. Governos de outros países assistem omissos ou até apoiam o crime contra a humanidade. No Brasil, há políticos que estupidamente apoiam o massacre. Todos têm direito à vida humanamente justa.
Como é possível assumir prática de religião e ao mesmo tempo eliminar pessoas de todos os matizes? A religião vincula-se à espiritualidade que por sua vez traz no seu DNA compaixão, amor, solidariedade, união, transcendência, o sagrado, misericórdia, reconciliação, justiça, paz, perdão etc.
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