Envelhecer não significa deixar de florescer Imagens: Pixabay
Por Luiz Thadeu Nunes e Silva (*)
Dando sequência à série de palestras sobre “O que é Felicidade?”, venho sendo abordado por inúmeras perguntas de diferentes plateias.
Na semana passada uma professora me abordou, após uma roda de conversa que tive com professoras primárias em uma Escola Pública de São Luís. Elegantemente vestida, um vestido colorido, scarpin vermelho, cabelos pretos presos, maquiagem discreta, feições serenas, ela perguntou-me como via o passar dos anos para as mulheres. Pergunta por demais capciosa.
Devolvi-lhe a pergunta: “O que significa envelhecer para você?”
Ela abriu um sorriso e disse-me: “Agora o envelhecer é uma dádiva, uma conquista”.
— Por que agora? Você não pensava assim antes?
— Você é uma mulher bonita, cheia de vida.
— Obrigada pelo elogio, mas o “cheio de vida” foi coisa recente, desde que mudei o olhar sobre e para mim.
— O que você fez para mudar o olhar?
— Passei a me aceitar mais, me cobrar menos. Não sinto necessidade de dar satisfação aos outros. Hoje sei que há pessoas que gostam de mim pelo que sou; também sei que tem gente que não me suporta pelo que sou. Fazer o quê? Só aprendi a aceitar isso, com naturalidade, com o tempo. Se alguém não gostava de mim, ficava insegura, queria agradar o máximo possível a pessoa, na esperança de que ela passasse a gostar de mim. Hoje não. Se não gostar, e eu estiver certa, o problema é dela, e não meu.
— A segurança vem com o tempo — lhe disse —, quando somos jovens queremos agradar e ser aceitos por maior número de pessoas. Em nenhuma fase da vida vamos agradar a todos.
Despedimos-nos, e lhe desejei um caminho florido pela caminhada que virá pela frente.
“O segredo da felicidade não é encontrar um destino, mas aprender a caminhar. A vida é uma sequência de momentos, e cada um deles é precioso. Quando olhamos sempre para o futuro ou nos perdemos no passado, deixamos de viver o presente. A verdadeira realização está em encontrar beleza e sentido em cada passo que damos, aqui e agora”, Henri Bergson, O Riso: Ensaio sobre o Significado do Cômico.
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