Preço do feijão teve queda na cesta básica Foto: Antonio Cruz\ Agencia Brasil
A cesta básica de Aracaju apresentou aumento de 2,02% em julho de 2025 em relação ao mês anterior, passando a custar R$ 568,52. Mesmo com o reajuste, o valor continua sendo o menor entre as 27 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Para garantir os produtos da cesta, o trabalhador da capital sergipana remunerado com um salário mínimo de R$ 1.518 precisou cumprir 82 horas e 23 minutos de jornada, o que corresponde a 40,49% da renda líquida após os descontos previdenciários.
Na comparação com julho de 2024, a cesta de Aracaju acumula alta de 8,44%. Já no acumulado do ano, de janeiro a julho de 2025, o aumento é de 2,61%.
Entre junho e julho deste ano, nove dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram queda nos preços:
Arroz branco (-2,42%)
Leite (-2,07%)
Açúcar cristal (-1,25%)
Café em pó (-0,84%)
Manteiga (-0,61%)
Farinha (-0,61%)
Óleo de soja (-0,49%)
Pão (-0,42%)
Feijão carioca (-0,28%)
Por outro lado, três itens ficaram mais caros: tomate (18,38%), banana (1,57%) e carne bovina de primeira (0,72%).
No acumulado de 12 meses, os maiores aumentos em Aracaju foram no café (83,33%), tomate (38,15%), óleo (17,66%), carne (14,54%) e manteiga (5,71%). Já as maiores quedas foram registradas no arroz (-14,91%), açúcar (-9,61%), farinha (-5,48%), banana (-4,31%), pão (-3,44%), feijão (-1,95%) e leite (-0,18%).
Em julho, o preço do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 15 capitais e aumentou em 12, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Essa é a primeira vez que o levantamento contempla todas as 26 capitais e o Distrito Federal — antes era realizado em apenas 17 cidades.
As quedas mais significativas ocorreram em Florianópolis (-2,6%), Curitiba (-2,4%), Rio de Janeiro (-2,3%) e Campo Grande (-2,1%). Já as maiores altas foram registradas em capitais do Nordeste: Recife (2,8%), Maceió (2%), Aracaju (2%), João Pessoa (1,8%), Salvador (1,8%), Natal (1,4%) e São Luís (1,4%).
Mais caras: São Paulo (R$ 865,90), Florianópolis (R$ 844,89), Porto Alegre (R$ 830,41), Rio de Janeiro (R$ 823,59) e Cuiabá (R$ 813,48).
Mais baratas: Aracaju (R$ 568,52), Maceió (R$ 621,74), Salvador (R$ 635,08) e Porto Velho (R$ 636,69).
Na comparação entre julho de 2024 e julho de 2025, as 17 capitais que já eram acompanhadas apresentaram alta, variando entre 2% (Belém) e 19,5% (Recife). No acumulado do ano, também houve aumento em todas, de 0,3% (Goiânia) a 11,4% (Recife).
Com base na cesta mais cara, a de São Paulo, o Dieese calcula mensalmente o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas. Em julho, esse valor deveria ter sido de R$ 7.274,43 — equivalente a 4,79 vezes o mínimo em vigor (R$ 1.518).
Arroz: queda em quase todas as capitais, exceto Recife (+0,65%). Destaques: Porto Velho (-7,1%), Palmas (-5,2%) e Florianópolis (-5%).
Feijão: redução em 24 capitais. O feijão preto caiu em todas as cidades onde é pesquisado, com destaque para Vitória (-6,9%) e Florianópolis (-5,2%). O feijão carioca teve alta em Porto Velho (+0,6%), Maceió (+0,4%) e São Luís (+0,3%). Em Aracaju, a queda foi de -0,2%.
Café em pó: preço caiu em 21 cidades, com destaque para Belo Horizonte (-8,1%) e Teresina (-3,9%). Houve aumento em seis capitais, principalmente Macapá (+7%), Cuiabá (+1,3%) e Boa Vista (+1,1%).
Carne bovina de primeira: alta em 11 capitais, como Boa Vista (+2%) e Salvador (+1,8%). Queda em 16, com destaque para Belém (-2,9%).
Antes marcada para o dia 21 de novembro, data foi alterada devido ao ponto…
A Prefeitura de Aracaju divulgou os itinerários e horários das linhas especiais que estarão…
Nos dias 25 e 26 de novembro, das 9h às 12h, será realizado o…
A Sergipe Gás S/A (Sergas) estará presente em mais um importante marco para a…
O Governo do Estado de Sergipe publicou, nesta terça-feira, 18, o Decreto nº 1.300/2025, que estabelece…
A Prefeitura de Aracaju, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), divulgou,…