Felipe Bressanim Pereira, conhecido na internet como Felca Imagem: @felcaseita
Por Cleomir Santos, Consultor de Marketing Digital (*)
Nos últimos dias, um vídeo do influenciador Felca viralizou ao expor perfis que exploram a imagem de crianças e adolescentes de forma sexualizada. O criador chamou o fenômeno de “adultização”, e seu conteúdo acendeu um alerta sobre um problema que, apesar de não ser novo, está cada vez mais presente e invisível para muitos usuários.
A repercussão foi imediata: milhares de comentários, compartilhamentos e discussões nas redes sociais sobre até onde vai a liberdade de expressão e onde começa a exploração infantil no ambiente digital. Mais do que uma denúncia, o caso abriu um debate urgente sobre ética, segurança e responsabilidade, especialmente para profissionais e marcas que atuam no marketing e na comunicação online.
O termo “adultização” descreve o processo de incentivar ou expor crianças e adolescentes a comportamentos, estéticas e conteúdos típicos do universo adulto. Isso pode acontecer de maneira intencional ou não, mas seus efeitos são profundos.
Alguns exemplos comuns:
Em muitos casos, a “adultização” é justificada como “fofura” ou “humor”, mas o impacto psicológico e social vai muito além da aparência.
A “adultização” traz uma série de riscos que vão do campo psicológico à segurança física:
Não se trata apenas de “gosto pessoal” ou “forma de criar filhos”, é uma questão que envolve proteção e direitos da criança, garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O fenômeno da “adultização” não acontece de forma isolada. Ele é amplificado por algoritmos que recompensam o conteúdo com mais engajamento, sem diferenciar se ele é ou não saudável para o público.
No marketing digital, esse risco aumenta quando:
No Brasil, a publicidade infantil é regulada pelo Conar e pelo ECA, mas no ambiente digital essas regras muitas vezes são negligenciadas ou adaptadas de forma superficial.
Profissionais, pais e marcas podem adotar práticas que ajudam a proteger crianças no ambiente digital:
O caso Felca mostrou que a “adultização” é mais comum do que imaginamos, e que muitas vezes passa despercebida sob a forma de entretenimento. No entanto, cada curtida, compartilhamento ou campanha que alimenta esse tipo de conteúdo ajuda a mantê-lo vivo.
Como consumidores, criadores e profissionais de marketing, precisamos fazer uma escolha consciente: construir um ambiente digital seguro para as próximas gerações ou continuar empurrando-as para uma maturidade precoce e perigosa.
E você? Já percebeu casos de adultização nas redes? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos continuar essa conversa.
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