Luiz Thadeu (à direita) com o empresário e jornalista Marcel Leal, na Bahia
Luiz Thadeu Nunes e Silva (*)
Estive na Bahia, desembarquei em Salvador, onde passei dois dias. Fui para fazer palestra e entrevistas.
Bahia, terra dos orixás, da magia, é encanto por toda parte. Me renovo quando lá aporto. Tenho longa ligação com essa terra fascinante. Lá trabalhei, lá namorei, com baianas de diferentes matizes, de diferentes cidades. Todas com algo em comum: alegria e bom astral. Tenho a impressão de que os baianos, por serem alegres, festivos e festeiros não têm problemas de cabeça. “Aqui, basta cair a tampa de panela no chão, para baiano sair atrás, como em um trio elétrico, em um enorme carnaval”, ouvi isso de uma baiana cor de jambo, olhos negros, sorriso lindo, quando por lá estive pela primeira vez.
Em que lugar do mundo, ao abordar uma pessoa para pedir uma informação, ela lhe olha nos olhos e responde: “Oh! Meu rei, é por ali”? Ser tratado de “meu rei”, em tempos tão escasso de atenção e carinho é um deleite que faz bem à alma.
Gosto do jeito baiano de ser. Da alegria e da leveza do povo. De Salvador, fui de ônibus para Itabuna. Oito horas de viagem.
À convite de Marcel Leal, jornalista, empresário da comunicação, e agitador cultural, fui para uma palestra. Marcel é um caldeirão efervescente de ideias. Dono da rádio Morena FM e do jornal A Região, que semanalmente publica minhas crônicas.
Marcel, que só conhecia pelas redes sociais, me apanhou na rodovia e foi meu cicerone por dois dias. Levou-me a Ilhéus, na beira do mar. Cosmopolita, é desses caras que você quer ter por perto, para conversar, trocar ideias, resenhar, tomar café, beber vinho, partilhar a mesa. Os assuntos nunca se esgotam.
Quando lhe disse que chegaria às 6:00 da manhã em Itabuna, logo avisou.
— Vou fazer uma concessão a você.
Notívago, Marcel tem por hábito varar madrugadas: lendo, ouvindo música, tomando vinho. Conquistou esses hábitos com o passar dos anos; coisa de gente que aprendeu a desfrutar as boas coisas da vida.
A palestra intitulada “Das muletas fiz asas” — mesmo nome do livro que lancei em 2022 — foi no auditório do CIEBETEC, no centro da cidade.
Auditório cheio, contei histórias de minhas andanças pelo mundo. Falei de literatura na terra de Jorge Amado. Alunos, professores e intelectuais na plateia, que saíram de suas casas para me ouvir falar sobre minha trajetória, minha visão de mundo.
Aos 66 anos, estou realizando um sonho antigo: viajar por esse enorme Brasil, falando de literatura. No outono da vida me tornei um Forrest Gump: andarilho e contador de histórias.
Dei duas entrevistas na rádio Morena FM, com ótima interação dos ouvintes, que fizeram várias perguntas.
Eita Bahia maravilhosa. Eita Brasil danado de bom. Saí de lá renovado, com boas energias.
Avante! Sempre em frente.
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