sexta-feira, 29/03/2024

Samu vai parar na sexta-feira

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Os condutores de ambulâncias de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e técnicos de enfermagem vão parar as atividades por cinco horas – das 7 ao meio dia – na  sexta-feira, 26. Nesse mesmo dia, eles fazem assembleia para  definir se farão ou não uma greve por tempo indeterminado. Tudo vai depender do Governo do Estado, pois a categoria está insatisfeita com o posicionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que quer a redução da  carga horária de 36 para 24 horas semanais.

Segundo o presidente do Sintasa (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde), Augusto Couto, desde o ano passado que os técnicos de enfermagem e condutores têm a carga de 24 horas semanais, fruto de um acordo feito com o Governo do Estado à época. Essa proposta foi aceita pelos servidores porque, na ocasião, o governo não tinha como conceder reajuste. O mesmo entendimento valeu para os condutores de ambulâncias.

Mas o posicionamento do conselheiro do TCE, Clóvis Barbosa, desagradou as categorias. O TCE  alegou irregularidades na redução da jornada de trabalho destas categorias e, com isso retirar uma conquista dos trabalhadores. No entendimento do conselheiro Clóvis Barbosa, relator do processo, a redução da carga horária de 36 para 24 horas, resultou no aumento da despesa com pessoal e no pagamento de horas extras por parte da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).

Greves  – Ontem pela manhã, representantes de 10 sindicatos se reuniram na sede do Sindifisco e decidiram entregar um documento ao Governo do Estado, no dia 2 de julho, solicitando a abertura da mesa de negociações e transparência nos números que indicam que as finanças estaduais estão no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Algumas categorias já decidiram por greve. Os servidores administrativos ligados ao Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público (Sintrase)  e os funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), paralisarão as atividadespartir da quinta-feira, 25.

Para marcar o início da greve, o Sintrase está convocando a categoria para um ato público, a partir das 7 horas da manhã, no Centro de Atendimento ao Cidadão (Ceac), da Rodoviária José Rollemberg Leite (Rodoviária Nova).  O Sintrase reclama que o governo não implantou o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV).

Já os servidores do Detran, também,  param as atividades no dia 25 com um ato em frente a sede do órgão, a partir das 8h30.  O sindicato da categoria alega que desde janeiro passado vem tentando negociar com o governo, mas sem sucesso. Por ser um serviço considerado essencial para o judiciário sergipano, um efetivo de 30% será mantido em regime escalonado em todas as unidades. Mas para quem precisar vistoriar o veículo, um aviso: isso só vai  ser possível  na sede do órgão.

Essa será a quarta paralisação nas últimas semanas  dos  servidores do Detran. As outras aconteceram nos dias 3, 10 e 11 de junho, sem que o Governo sinalizasse um diálogo com a categoria.

Os servidores da Justiça Federal em Sergipe continuam em greve, pois pedem a provação do Projeto de lei  que trata da recomposição salarial dos servidores e tramita no Senado. A categoria diz que não recebe reajuste há nove anos. De acordo com a organização do movimento, que também envolve os funcionários do Ministério Público da União, a greve não tem prazo determinado para acabar e alcança outros 19 Estados.

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