sexta-feira, 19/04/2024

Funcionária da AlmaViva morre no trabalho

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BARBARA ALMA VIVAA funcionária da empresa AlmaViva, Bárbara Monique Soares de Souza, 32 anos, morreu nesta manhã (24), enquanto trabalhava.  Segundo relato de uma colega da vítima que pediu para não ser identificada, a moça começou a embolar a língua e teve os primeiros socorros prestados por uma estudante de enfermagem que trabalha na empresa como atendente de call center. Colegas da servidora  disseram que o serviço médico e de enfermagem da empresa não funcionam nos finais de semana e feriados.

Essa é a segunda morte de funcionário da AlmaViva, enquanto trabalhava. A primeira, também de uma mulher, ocorreu há dois meses.  Colegas de Bárbara contaram que, logo cedo, ela teve uma discussão com o supervisor (cujo nome não foi fornecido) e depois começou a passar mal. Testemunhas disseram que este supervisor teria dito a Bárbara que se “estivesse achando ruim que fosse embora [da empresa] ” e ela respondeu que não faria isso porque tem uma filha para criar.  “Se eu pedir, quem  vai sustentar minha filha?”, questionou.

A partir desse momento, ela  entrou em parada cardíaca e convulsões que foram agravados com a suposta omissão de socorro.  Por não haver serviço médico no feriado, coube uma estudante prestar o primeiro atendimento, mas não teve jeito. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas quando chegou ao local ela já estava morta.

Os servidores estão revoltados com a postura da empresa, porque entendem que deveria ter médico e serviço de enfermagem o tempo inteiro, já que a Alma Viva funciona todos os dias, 24 horas. “Faço essa denúncia porque é um horror para nós. Um absurdo”, desabafou uma colega da Bárbara. “O marido de Bárbara só foi avisado porque os colegas ligaram. A empresa não fez isso”, disse a funcionária. Até às 15 horas, o corpo da moça permanecia no local.

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